Aberto concurso a toda a comunidade para criação do logo do BLV de Vila Real

concurso logo voluntariadoAtendendo à necessidade de divulgação e promoção do Banco Local de Voluntariado, a Câmara Municipal decidiu abrir, a toda a comunidade vila-realense, um concurso para a criação do logótipo (ver Regulamento aqui). As propostas, individuais ou em grupo, deverão ser entregues até ao dia 20 de março, para o e-mail - Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Ao logótipo vencedor corresponderá a imagem gráfica do BLV, podendo vir a ser utilizado em todo o material publicitário produzido para a sua divulgação (cartazes, site, redes sociais, imprensa, flyers, entre outros).

Exposição retrata a biodiversidade das vinhas do Douro

photo vitis vinhasEspólio fotográfico revela a espantosa diversidade desconhecida da região

Com o apoio da Câmara Municipal de Vila Real, terá lugar no próximo dia 13 de Março pelas 18:30h, a inauguração da exposição “PHOTO VITIS – A VIDA DAS VINHAS DO DOURO”, no Centro de Ciência de Vila Real, localizado no Parque Corgo.
Esta exposição reúne 83 imagens fotográficas das paisagens, fauna, flora e cogumelos e que ilustram a profusão de formas de vida existente nas vinhas do Douro. Estas fotografias foram captadas pela lente de 17 autores e produzidas no decorrer dos trabalhos do Projeto EcoVitis. Este projeto procurou contribuir para a promoção das excecionais caraterísticas da paisagem e estrutura fundiária da região demarcada do Douro, através do desenvolvimento e aplicação de medidas de gestão ambiental que fomentem a sustentabilidade da produção vitivinícola.
O projeto EcoVitis é uma parceria entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (com coordenação da Professora Doutora e investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas, Laura Monteiro Torres), a Real Companhia Velha, a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, e a Sogevinus Quintas S.A., o que demonstra a crescente preocupação com a preservação ambiental e da biodiversidade que se afirma nesta região.
No decorrer da abertura da PHOTO VITIS será igualmente lançado o catálogo ilustrado da exposição, que conta com a participação da artista plástica (e docente da UTAD), Ângela Cardoso. A projeção de dois vídeos, um dos quais relacionado com os trabalhos e resultados do projeto EcoVitis, e outro sobre a flora duriense, completarão o elenco gráfico da exposição.
O projeto EcoVitis foi concretizado em seis quintas (Aciprestes, Carvalhas, Casal da Granja e Cidrô – da Real Companhia Velha, e Arnozêlo e São Luiz – da Sogevinus Quintas S.A.), no período de 2011 e 2014. Dentre os diversos objetivos definidos, destaque para a preocupação em desenvolver um modelo de gestão do ecossistema vitícola, capaz de combinar a produção de vinhos de reconhecida qualidade, de forma sustentável, com a provisão de conjunto de serviços que beneficiam o ambiente e a sociedade em geral, designadamente a conservação do solo, da água e da biodiversidade, e a valorização das características de excelência da paisagem da região duriense.
Ao longo do projeto, uma vasta equipa multidisciplinar teve oportunidade de descrever diversos aspetos da paisagem, fauna e flora da região. A riqueza biológica correspondente foi determinante para ilustrar a profusão de formas de vida existente nas vinhas do Douro, um património natural para muitos ainda praticamente desconhecido, e que em grande parte tem sido descurado e objeto de uma gestão essencialmente extrativa.
Este trabalho produziu um vasto e interessante espólio fotográfico, que extravasa simples objetivos técnicos e científicos, inspirando a proposta inovadora de mostrar e partilhar com o público alguns dos resultados obtidos no Projeto EcoVitis. Deste modo, pretende-se contribuir para a consciencialização pública sobre a diversidade biológica das Quintas do Douro vinhateiro.
A “PHOTO VITIS – A VIDA DAS VINHAS DO DOURO” estará patente no Centro de Ciência Viva até 10 de Abril, todos dos dias úteis entre as 9:00 e 12:30 e 14:00 às 17:30 horas. A entrada é livre e destina-se a todos os públicos.

CONFEÇÃO DO BARRO PRETO DE BISALHÃES É PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

barro preto

O Barro preto de Bisalhães passou a fazer parte do Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial (INPCI). A inscrição da Confeção do Barro Preto de Bisalhães no INPCI foi um processo desencadeado pelo Município de Vila Real, com o apoio da Junta de Freguesia de Mondrões, da Nervir e da Direção Geral do Património Cultural, com o objetivo de preservar e divulgar o processo de confeção do Barro Preto de Bisalhães, segundo uma técnica ancestral e com enorme significado e relevância dos pontos de vista antropológico e etnográfico. Trata-se, também, de uma forma de homenagem à comunidade de oleiros de Bisalhães pelo trabalho que ao longo de séculos e de muitas gerações tem vindo a desenvolver na atividade de confeção do barro, que se tornou numa marca da cidade e da região.
É de realçar que a inscrição da Confeção do Barro de Bisalhães no INPCI é a primeira de toda a região norte do país, bem como o facto de ser o primeiro registo cultural de âmbito produtivo (onde prevalece o fator trabalho humano) a ser incluído neste inventário pois, até à presente data os eventos registados (capeia raiana, Kola San Jon e danças tradicionais da Lousa) são de natureza lúdica. Este fator torna o processo de preservação muito mais complexo e sensível pois obriga o Município de Vila Real e todas as instituições e pessoas envolvidas no trabalho de salvaguarda da técnica de produção das peças em barro a ter em conta as especificidades desta atividade. À partida será mais complexo motivar as pessoas, principalmente as novas gerações, para a preservação desta atividade, que implica alguma dificuldade física, do que incentivá-las à preservação de eventos de natureza lúdica.
Refira-se que nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, a proteção legal dos bens culturais imateriais assenta exclusivamente no registo patrimonial de inventariação. Logo, a inscrição do Barro Preto de Bisalhães como Património Cultural Imaterial representa um passo fundamental para a sua salvaguarda e divulgação.
A autarquia deixa um agradecimento especial para as instituições e pessoas envolvidas no processo de inventariação, nomeadamente, à Junta de Freguesia de Mondrões, à NERVIR, à Direção Geral do Património Cultural e ao Professor João Luís Sequeira Rodrigues, bem como a todos os oleiros e suas famílias que têm dedicado a sua vida a esta arte.
O Município de Vila Real demonstra, uma vez mais, estar atento às tradições e cultura locais e à importância da sua preservação para as gerações futuras. Exemplo disso é, também, a criação da Confraria do Covilhete (Vila Real), que será apresentada no próximo mês de junho e que tem como finalidade a sua valorização e salvaguarda. FICHA DE PATRIMÓNIO IMATERIAL

BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE VILA REAL ARRANCA BREVEMENTE

banco voluntariadoTeve lugar, em fevereiro, na sede do Conselho Nacional para a Promoção de Voluntariado - CNPV, em Lisboa, uma reunião entre a Vereadora com o Pelouro da Ação Social e Saúde do Município de Vila Real, Eugénia Almeida e a Coordenadora do CPNV, Maria Elisa Borges, tendo em vista a implementação, na capital trasmontana, do Banco Local de Voluntariado.
Deste encontro, resultou ainda a vontade comum para, muito em breve, se efetivar a assinatura do protocolo entre as duas entidades, que permitirá a criação do Banco Local de Voluntariado de Vila Real.
De uma forma geral, um Banco Local de Voluntariado constitui-se como um espaço de aproximação entre as pessoas interessadas no trabalho voluntário e as organizações promotoras de voluntariado, que desenvolvam projetos úteis nas áreas da infância, juventude, idosos, deficiência, educação/ alfabetização, ambiente, saúde, desporto, cultura, interculturalidade, entre outras.

Vila Real no Xantar 2015 | 16º Salão de Turismo Gastronómico de Ourense

xantarO Município de Vila Real vai, pelo segundo ano consecutivo, marcar presença no Xantar, Salão de Turismo Gastronómico de Ourense. Este certame, que abriu as suas portas no passado dia 4 de março e se prolonga até ao próximo domingo, dia 8 de março, atrai, ano após ano, milhares de pessoas até ao recinto da Expourense, transformando aquele espaço num grande centro de restauração e numa oportunidade única para despertar o interesse turístico dos muitos visitantes.
Considerando que o principal objetivo do Xantar é defender a cultura da qualidade gastronómica posicionando-a como um importante fator de atração turística e uma partilha de sabores e experiências esta mostra é, também, um ponto de encontro dos recursos turísticos. Assim, o Município de Vila Real vê nesta participação uma forma de mostrar o que de melhor a região tem para oferecer. Desde a boa cozinha, aos vinhos, passando pelos grandes eventos que colocam Vila Real, capital de Trás os Montes e Alto Douro, na rota de um turismo que privilegia a qualidade.
Vila Real, que foi um dos protagonistas da edição anterior do Xantar volta, este ano, a ter um dia dedicado. Assim, no próximo sábado, 7 de março, a gastronomia vila-realense estará em destaque com a realização de um showcooking de “Sabores do Douro”, pelo restaurante Hotel Quinta do Paço. Os bons vinhos da região estarão, também, em evidência através da Adega de Vila Real que levará a cabo uma prova de vinhos. A animação fica a cargo da Marching Band da Acrolat’in, com a música e a boa disposição que a caracteriza.
O 45º Circuito Internacional de Vila Real e a passagem do WTCC pela nossa terra, entre os dias 10 a 12 de julho, é o evento em destaque no stand do Município. Esta importante competição desportiva será, certamente, um motivo de interesse que irá atrair as atenções do mundo para Vila Real.

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