Maria Luísa Saraiva Pinto dos Santos, mais conhecida pelo nome literário de Luísa Dacosta, nasceu em Vila Real, na "Rampa de S. Pedro" em 16 de Fevereiro de 1927 - Matosinhos, 15 de fevereiro de 2015. Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Ciências Histórico-Filosóficas, curso que começou a frequentar em 1944. No entanto, já na altura se interessava por literatura, tendo assistido a aulas de Vitorino Nemésio (que considerou «absolutamente espantosas»), Lindley Cintra, Camões e Crabbé Rocha.
Mas as suas «Universidades» foram as mulheres de A-Ver-o-Mar, que murcham aos trinta anos, vivem e morrem na resignação de terem filhos e de os perder, na rotina de um trabalho escravo, sem remuneração, espancadas como animais de carga («Ele não me bate muito, só o preciso») e que, mesmo afeitas, num treino de gerações, às vezes não aguentam e se suicidam («oh! Senhora das Neves! E tu permites!») depois de um parto, quando o mundo recomeça num vagido de criança! Às mulheres de A-Ver-O-Mar «deve» a língua aos rés do coloquial.
A-Ver-o-Mar é assunto dos livros A-Ver-o-Mar (crónicas) (1980), Morrer a Ocidente (crónicas) (1990) e A Maresia e o Sargaço dos Dias (poesia) (2008), além do conto Nos Jardins do Mar (1981), e de várias páginas dos dois diários publicados da autora: Na Água do Tempo (1992) e Um Olhar Naufragado (2008). Um outro tema frequente na obra de Luísa Dacosta é o da condição da mulher, abordada de vários pontos de vista, quer no campo da ficção, quer nas páginas de reflexão que encontramos nos diários. Um dos melhores exemplos desta temática é o livro Corpo Recusado, que pode ser entendido quer como conto quer como romance. Foi professora do antigo Ciclo Preparatório (atualmente Segundo Ciclo do Ensino Básico) nas escolas Ramalho Ortigão (1968 –1976) e Francisco Torrinha (1976–1997).
Participou, a partir de 1972, na experiência de Veiga Simão para o lançamento dos 7º e 8º ano de escolaridade. Não se limitou a influenciar os alunos. Os alunos também a influenciaram, como o prova o facto de ter incorporado nas suas obras neologismos da autoria deles, tal como «renovescer» no lugar «renovar». Em 1975, cumpriu um mandato no Conselho de Imprensa, em representação da opinião pública, vindo a cumprir um segundo mandato em 1981. Ainda em 1975, esteve em Timor por requisição do governo daquela (então) província ultramarina, para prestar serviço na comissão eventual encarregada de fazer a remodelação dos programas de ensino. Dedicando grande atenção à orientação gráfica dos seus livros, Luísa Dacosta contou com a colaboração de inúmeros artistas portugueses, entre os quais Armando Alves, Jorge Pinheiro, José Rodrigues, Maria Mendes, Margarida Santos, Tiago Manuel, Carlos Botelho e Cristina Valadas. Luísa Dacosta escreveu ainda vários textos para catálogos de exposições de artes plásticas, estando esses textos editados nos seus diários. Em 2011, as Correntes d'Escritas, na Póvoa de Varzim incluíram uma homenagem a Luísa Dacosta, acompanhada de uma revista sobre a escritora.
O Município de Vila Real homenageou, também, a Escritora através da atribuição da Medalha de Ouro de Mérito Municipal, por ocasião das celebrações do Dia da Cidade, em 2007.
O Município de Vila Real deu início aos festejos da Folia Carnavalesca, no dia 12 de fevereiro, com o Carnaval Escolar. Este ano, cerca de 2250 crianças e jovens do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Escola Camilo Castelo Branco, Colégio da Boavista, Colégio Moderno de S. José, Infantário de Vila Real e Infantário da Santa Casa da Misericórdia, percorreram e encheram as ruas da cidade com a alegria característica desta época que, mais uma vez, surpreendeu pela criatividade e colorido das indumentárias.
A festa continua, no próximo domingo, dia 15 de fevereiro, com a realização do Corso Carnavalesco promovido pelo Município de Vila Real, pelo segundo ano consecutivo, em colaboração com as Juntas de Freguesia e Coletividades Culturais e Desportivas aderentes.
O corso sairá do Complexo de Codessais, por volta das 16h00, e seguirá pela Avenida da Europa, Avenida Aureliano Barrigas, Avenida 1º de Maio, até à Praça do Município.
A folia prossegue, no dia 16 de fevereiro, às 22H00, no Pavilhão de Exposições da NERVIR, com o Arraial de Carnaval, iniciativa promovida pela AAUTAD em parceria com o Município.
O normal desenrolar das iniciativas ao ar livre dependerá das condições atmosféricas.
As populações de Tanha e de Nogueira reivindicam, há vários anos, que os autocarros de transporte de passageiros da Auto Viação do Tâmega vindos da Régua em direção a Vila Real e vice-versa passem a ir ao centro das respetivas localidades.
Esta alteração evitaria que os utentes, particularmente os estudantes, no âmbito dos transportes escolares, tivessem que se deslocar ao longo da Estrada Nacional 313, numa distância entre 750 metros, no caso de Nogueira, e 2.000 metros, no caso de Tanha, com todos os perigos que isso acarreta.
Tratando-se de uma via rodoviária bastante movimentada, onde se praticam velocidades bastante elevadas, situação agravada pela introdução de portagens na A24, a necessidade de atravessamento da EN313 já provocou alguns lamentáveis acidentes no passado. Situação para a qual o Executivo Municipal foi alertado pelas populações daquelas localidades, na última reunião descentralizada, que decorreu em Nogueira.
No âmbito da Rede Municipal de Transportes Escolares, já tinha sido acordado com a empresa Auto Viação do Tâmega que nos horários da manhã e do final do dia, o autocarro que serve estas localidades se deslocaria ao centro das aldeias de Nogueira e de Tanha, beneficiando, assim, a população daquelas aldeias, particularmente os alunos que frequentam o ensino básico e secundário na cidade de Vila Real.
A partir de agora, após diligências levadas a cabo pelo Município, que assumirá os custos inerentes a esta alteração, os autocarros que servem aquelas localidades passarão, também, a deslocar-se ao centro das mesmas nos horários das 11h30 e das 13h30. Esta medida procura melhorar a segurança de todos os passageiros e promover o acesso geral ao bem essencial que é a educação.
No passado dia 15 de janeiro deu-se início à implementação do Programa MonitEdu, com o qual o Município pretende criar, sistematizar e implementar um conjunto de regras, procedimentos e metodologias, com vista a um melhor funcionamento e a uma adequada monitorização e avaliação do serviço de almoço, das atividades de animação e de apoio à família (AAAF) nas Escolas do EB1 e da componente de apoio à família (CAF) nos Jardins de Infância da rede pública do concelho de Vila Real.
Relativamente ao serviço de almoço, no âmbito do Monitedu, definem-se neste programa vários níveis de intervenção, intervenientes e ações a desenvolver, no âmbito da supervisão e monitorização deste serviço. Assim, e na primeira visita da Comissão de Acompanhamento das Refeições Escolares, realizada ao refeitório de um estabelecimento escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, concretamente à EB1 nº 2 de Vila Real - BSVP, estiveram presentes 1 representante do Município de Vila Real, 1 representante da EUREST em Vila Real, 1 representante de cada uma das Direções dos Agrupamentos de Escolas, 1 representante de cada uma das Associações de Pais e Encarregados de Educação dos Agrupamentos de Escolas e 1 representante dos pais e encarregados de educação deste estabelecimento de educação, sendo que no dia 28 do corrente mês foi realizada a segunda visita, neste caso a um refeitório de um estabelecimento escolar do Agrupamento de Escolas Morgado Mateus, concretamente à EB1 nº7 – Araucária.
De referir que no final de cada período letivo, realizar-se-á uma reunião da avaliação sobre o funcionamento das AAAF, da CAF e do serviço de almoço, sendo que desta deverá ser lavrada ata, a qual será remetida ao Conselho Municipal de Educação de Vila Real, para efeitos de conhecimento, discussão e apresentação de eventuais propostas ao Executivo Municipal, para aplicação no período letivo seguinte, sempre que possível, no sentido de se proceder a ajustamentos que visem uma melhoria da prestação dos serviços neste âmbito.
O programa "Bila Sénior >55" representa a preocupação da Câmara Municipal de Vila Real em proporcionar, gratuitamente, a toda a população sénior do concelho, a partir dos 55 anos de idade, um programa de atividades lúdico-desportivas, devidamente programadas e orientadas, de natureza inclusiva, eclética e multilateral.
Este programa abrange atualmente as 20 freguesias do concelho de Vila Real, numa atividade regular que acontece duas vezes por semana, em cada freguesia, e abarca um total de 388 cidadãos. A implementação deste programa teve como principais objetivos detetar problemas que afetam as populações menos jovens, atrair essa faixa etária para a prática de exercício físico regular, melhorar a sua condição cardiorrespiratória, muscular, óssea, funcional e cognitiva, bem como promover automatismos físicos e mentais que melhorem o seu dia-a-dia, ocupando os seus tempos livres de uma forma lúdica, o que representa inquestionáveis benefícios para a sua saúde. Pode aderir ao programa toda população residente no concelho de Vila Real, com mais de 55 anos de idade, devendo para esse efeito obter toda a informação junto da respetiva Junta de Freguesia.
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