Entre 13 e 19 de abril Vila Real recebe 5 dos mais reputados profissionais da área da fotografia e cinegrafia de natureza, que vão captar a essência das paisagens, da flora e da fauna de Vila Real, com uma partilha de conhecimentos, técnicas e saberes.
O projeto Ângulos Complementares reúne Luís Quinta, Ricardo Guerreiro, Rui Guerra, João Cosme e Alexandre Vaz, com a participação de Tiago Magalhães, fotógrafo Vila-Realense que tem vindo a destacar-se nos últimos anos na temática da fotografia de natureza, cujo tema principal são as espécies de Vila Real, sobretudo as borboletas.
Estarão em destaque das paisagens de montanha aos rios que correm nos vales, das espécies emblemáticas das grandes aves aos pequenos insetos, captando a beleza do espaço natural noturno ou a vida e o ambiente subaquáticos.
A apresentação pública deste projeto ocorrerá no dia 17 de abril, às 21:00 horas, contando com a presença de todos os fotógrafos envolvidos que apresentarão algumas das imagens já recolhidas, bem como, darão conta da sua perceção sobre a biodiversidade de Vila Real. O encontro é aberto ao público e decorre no Centro de Ciência de Vila Real (Parque Corgo).
Este projeto de fusão experimental vai resultar na produção de um livro sobre a biodiversidade de Vila Real, associado a uma exposição itinerante a desenvolver pelo Município.
A entrada é livre e as inscrições podem ser feitas através do e-mail
O Conselho de Ministros aprovou a criação do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Centro Litoral de Portugal e do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo.
No primeiro caso, são agregados 4 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento (Águas do Noroeste, Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Águas do Douro e Paiva e Simdouro) e é feita a fusão de 4 entidades gestoras, constituindo-se a sociedade Águas do Norte, S.A., que ficará sediada em Vila Real.
No segundo caso, é constituída a sociedade Águas do Centro Litoral, S.A., que agrega 3 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento e faz a fusão de 3 entidades gestoras.
Por último, é criada a sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., que resulta da agregação de 8 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento e da fusão de 8 entidades gestoras.
Estes três processos de reestruturação permitem assegurar maior equidade territorial e coesão social, diminuindo a disparidade tarifária resultante das especificidades dos diferentes sistemas e regiões do país, aumentar a eficiência dos sistemas de águas e águas residuais urbanas com redução dos custos associados, garantir a disponibilidade dos meios financeiros para o investimento em infraestruturas e garantir a sustentabilidade económico-financeira das entidades gestoras com rigor e transparência na fixação das tarifas.
Será inaugurada no próximo dia 16 de Abril, pelas 21h30, no Museu da Vila Velha a exposição de trabalhos artísticos “Ágora" 2015.
A exposição e, num âmbito mais lato, o projecto Ágora são melhor explicados no seguinte texto:
“O projecto ‘Ágora’ nasceu da vontade da parte dos organizadores de mostrar à comunidade vila-realense o trabalho desenvolvido no Curso de Artes Visuais da Escola Camilo Castelo Branco, conhecida por todos como o Liceu. Sendo esta a única escola da cidade com este curso, a ideia tornou-se ainda mais estimulante. Numa escola com tanta tradição cultural, berço de eventos como o Regadinho e a peça do 1º de Dezembro, realizar uma exposição de arte é, de certo modo, manter o espírito de contribuição à cidade que ela sempre assumiu. Na sua primeira edição, em 2010, a ‘Ágora’ realizou-se dentro da escola, que a apresentou aos alunos e que também abriu as portas à comunidade exterior, dando um primeiro passo em direcção ao objectivo da total ligação entre os alunos e a sua cidade. Após o sucesso desta exposição, foi apresentado o projecto ao Museu da Vila Velha, que o acolheu de braços abertos desde o início. Assim, a ‘Ágora’ apresenta-se desde 2011 num local histórico, onde Vila Real nasceu, local tão querido para os vila-realenses e que tanto diz aos alunos do Liceu. É com este cenário e contexto que os visitantes podem apreciar cerca de uma centena de trabalhos artísticos, da autoria de dezenas de alunos do Liceu Na ‘Ágora’ são apresentadas as mais diferentes ideias, técnicas e estilos. São apresentados trabalhos finais e esboços, telas acabadas e esquissos incompletos, sucessos e erros. Tudo isto porque queremos apresentar o processo de aprendizagem dos alunos de artes e o que daí nasce. Dar a conhecer algo diferente e mostrar novas perspectivas. Na Grécia Antiga, a ágora era a praça para onde toda a população afluía, centro da diversidade e democracia. Tal como ela, esta ‘Ágora’ é de todos."
(Adaptado de texto escrito pela organização do projecto em 2011)
A exposição ficará patente até o próximo dia 7 de Maio, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h.
A entrada é livre.
Integrada nas comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino de Vila Real, terá lugar, dia 18 de abril, pelas 17h00, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, uma sessão tripla de eventos, promovida pelo Município de Vila Real, através do Arquivo e Biblioteca Municipais.
Neste evento, será feita a abertura da exposição intitulada “Livros contemporâneos do Foral Manuelino”, ao que se seguirá a distribuição do nº4 dos Cadernos da Biblioteca de Vila Real.
A encerrar, decorrerá uma Conferência subordinada ao tema “Vila Real entre a Época Moderna e a primeira contemporaneidade”, por Nuno Gonçalo Monteiro, Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
PROPOSTA BARRUM FOI A VENCEDORA DO CONCURSO PARA O TROFÉU DO 45º CIRCUITO INTERNACIONAL DE VILA REAL
Um grupo de cinco jovens recém-formados decidiu juntar-se para participar no concurso de criação do troféu do CIVR 2015 e venceu-o. A proposta procura representar, quer pela sua forma, quer pelos materiais a utilizar, o concelho de Vila Real e a região. A opção natural foi a utilização do Barro Preto de Bisalhães, recentemente candidato a património imaterial da UNESCO, através de uma iniciativa do Município.
A escolha deste material no desenvolvimento da proposta, procura renascer o tema do Barro de Bisalhães colocando-o novamente como uma das bandeiras da cidade, suportado pela dimensão mediática do evento que se avizinha.
O Renato Costa e o Daniel Pera encabeçam o projeto BISARRO, que surge enquanto ponte de ligação entre o método artesanal e o design, entre os artesãos e os designers. Muito focado no design enquanto materialização dos ideais da marca, o BISARRO pretende valorizar e dinamizar a arte da olaria preta de Bisalhães através da criação, modernização e comercialização de novas formas em barro preto. Através do BISARRO, pretendem levar esta arte, em vias de extinção, a novos rumos e criar novas oportunidades não só à olaria de Bisalhães como aos artesãos.
O Ricardo Fortuna, o Ricardo Santelmo e o Eduardo Santelmo encabeçam o projeto CASTA DURA, que tem como objetivo primordial dar um contributo importante na valorização da região Duriense, que tanto os apaixona. Com um orgulho intrínseco de serem Vila-realenses e, naturalmente, Durienses, estão unidos por várias paixões que têm em comum, entre as quais o Douro e o automobilismo.
A concretização de uma peça com uma carga simbólica tão forte, obrigava a que os pilares técnicos fossem bem alicerçados garantindo uma produção rigorosa das mesmas. Por conseguinte, foi estabelecida uma parceria com o Oleiro Jorge Ramalho que, de forma aberta, disponibilizou a sua arte e a sua técnica na concretização exclusiva deste projeto. Do mesmo modo, e para complementar a execução da peça que se pretende ser um ícone do 45º Circuito Internacional de Vila Real, foi contactado o artesão do Estanho de Vila Seca de Poiares, Acácio Carvalhais, a tornar-se também ele parte integrante do projeto.