O Município de Vila Real apresentou, no dia 30 de maio, as Festas 2016. Trata-se de um programa variado e eclético com mais de cem atividades, que promete não deixar ninguém em casa. Música, teatro, exposições, dança e desporto, entre muitas outras propostas, animarão os meses de verão em Vila Real. O mês de junho, por tradição o mês mais forte da animação de verão, traz grandes concertos em cartaz. Assim, no dia de 13, dia de Santo António, padroeiro da cidade, a Praça do Município será palco de um inesquecível concerto com António Zambujo. Na véspera, dia 12, as já habituais Marchas de Santo António descem a Avenida, com a participação das juntas de freguesia e coletividades aderentes. A Feira de Gado de Santo António com o Concurso Nacional de Gado Maronês é outro dos pontos altos deste dia. Sendo Vila Real conhecida como a cidade dos três Santos Populares, o São João e o São Pedro não poderiam ficar esquecidos. O Centro Histórico volta em 2016 a encher-se com as cores, os cheiros e a animação característicos da noite de São João, onde as sardinhas e os manjericos não irão faltar. O São Pedro, a 29 de junho, vai ser festejado ao som do fado com Ana Moura, num grande concerto a fechar a programação do mês de junho. O Rock Nordeste’16 é o evento em destaque em julho, com a música jovem a invadir o Parque Corgo nos dia 1 e 2, com nomes como Orelha Negra, Linda Martini, Paus, Noiserv, Best Youth e muitas mais surpresas. O despique de bandas filarmónicas que este ano põe frente a frente a Banda de Portela e a Banda de Sanguinhedo, no Jardim da Carreira, é outro dos momentos muito aguardados pelo público. A Festa do Emigrante, a 10 de agosto, volta também à Praça do Município para homenagear os muitos emigrantes que por esta altura do ano regressam para uns merecidos dias de descanso. Nos meses de julho e agosto as festas trazem ainda propostas como Sons ao Largo, no Largo da Capela Nova, e Jardins Musicados, nos jardins públicos da cidade. O regresso das corridas ao mês das Festas da Cidade e a realização do arraial na noite de São Pedro são outras das novidades. O Presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, por ocasião da apresentação do programa da animação de verão referiu que “é intenção do Município continuar a apostar na animação como fator catalisador de visitantes e da economia”, com particular atenção ao comércio no centro histórico. Recorde-se que o centro histórico, nos últimos anos, tem sido o ponto central de muitas atividades de animação, com especial destaque para a realização da Feira de Santo António, que veio dar uma nova vida ao coração da cidade. As Festas da Cidade continuam a ser um dos acontecimentos marcantes do verão de cada ano em Vila Real. Entre junho e agosto muito há para ver e para fazer, pois em Vila Real verão é sinónimo diversão e animação ao ar livre.
O Município de Vila Real vai realizar, de 30 de maio a 3 de junho, a III edição da Mostra Escolar, uma iniciativa que conta com a participação de todos os estabelecimentos de educação e ensino do concelho que, num ambiente descontraído e alegre, vão partilhar com a comunidade os diferentes projetos educativos desenvolvidos ao longo do corrente ano letivo.
Ao longo de cinco dias, a Praça do Município vai ser palco de diversas e interessantes atividades de animação, dinamizadas pelos estabelecimentos de educação e ensino, assim como por outras entidades.
Os visitantes, de modo particular as crianças, vão poder ainda assistir a outras atividades organizadas pelo Município de Vila Real, em parceria com outras instituições do concelho, nomeadamente teatro, demonstrações, exposições, workshops, desporto, jogos, entre outras, que certamente serão do seu agrado.
É de salientar que a Mostra Escolar é uma iniciativa que vai ao encontro dos princípios da Carta das Cidades Educadoras, de cuja Associação Internacional Vila Real faz parte desde 2004, e com ela pretende-se o envolvimento ativo de toda a comunidade, através da participação de instituições que atuam transversalmente no concelho.
O Município de Vila Real volta, uma vez mais, a promover e dinamizar os campos de férias “Verão em Movimento”, uma iniciativa através da qual a autarquia pretende auxiliar Pais e Encarregados de Educação na ocupação os tempos livres das suas crianças e jovens, agora que se aproxima o período de férias escolares.
Os campos de férias "Verão em Movimento 2016" serão desenvolvidos em vários espaços desportivos e outros, abrangendo diferentes atividades, supervisionadas por Coordenadores, Professores de Educação Física e Monitores, habilitados para o efeito.
Durante dez dias úteis, por campo, o Município procurará que as crianças tenham contacto com um grande e diversificado número de atividades, estimulando a sua criatividade, sem esquecer o desenvolvimento físico com a prática de diferentes modalidades desportivas.
Os destinatários deste projeto são crianças e jovens dos 6 aos 16 anos, de ambos os sexos, residentes no concelho de Vila Real. O Município vai realizar 3 campos, com o limite máximo de 125 crianças/jovens por campo (50 público geral, 25 beneficiários do escalão 1 do abono de família e 50 beneficiários do escalão 2 do abono de família e do Cartão de Famílias Numerosas).
O primeiro campo de férias irá decorrer de 20 de junho a 01 de julho, sendo o período de inscrição de 01 a 8 de junho. O segundo campo realiza-se de 4 a 15 de julho, e o período de inscrição é de 15 a 22 de junho. O terceiro campo realizar-se – à de 18 a 29 de julho, sendo o período de inscrição de 29 de junho a 6 de julho.
O valor da inscrição é de 40,00€ (+20,00€ alimentação), para as crianças sem escalão, 20,00€ (+10,00€ alimentação), para as crianças beneficiárias do escalão 2 do abono de família e Cartão de Famílias Numerosas. A inscrição e a alimentação das crianças com escalão 1 serão gratuitas.
Para que as inscrições decorram com normalidade, as mesmas serão efetuadas por ordem de chegada, no Gabinete de Atendimento ao Cidadão, das 8.30 horas às 15.00 horas, sem interrupção. É obrigatória a fotocópia do Cartão de Cidadão do participante e fotocópia do NIF do Encarregado de Educação. As famílias beneficiárias do escalão 1, escalão 2 ou Cartão de Famílias Numerosas devem apresentar o comprovativo da sua situação no ato de inscrição. Só é permitida a inscrição, pela mesma pessoa, até ao máximo de 3 participantes.
Até ao final de maio decorrerá novo prazo de candidaturas para a atribuição de mais hortas
Foi concluída a primeira fase de candidaturas para a atribuição das hortas urbanas localizadas no Parque Corgo. O Município de Vila Real atribuiu os primeiros espaços (talhões com 50 m2), com base num processo de candidatura que terminou no final de abril. Nesta fase foram selecionados 10 candidatos, aos quais vão ser atribuídos os respetivos talhões. Os nomes dos munícipes contemplados com um talhão estão disponíveis no sítio eletrónico da Câmara Municipal de Vila Real.
Considerando a intenção do Município em ocupar todos os talhões no Parque Corgo, será lançada uma segunda fase de candidaturas para a atribuição dos 16 talhões restantes, processo que terá início no próximo dia 23 de maio e que decorrerá até ao dia 31 deste mês. Esta nova fase é aberta a todos os munícipes interessados em obter um talhão no espaço comunitário das hortas urbanas.
Tal como o procedimento anterior, as candidaturas poderão ser apresentadas através de correio eletrónico (
De referir por último que decorrem obras de recuperação dos muros no Parque Corgo, pelo que a disponibilização dos talhões e o seu uso deverão estar disponíveis dentro de dias, logo que a intervenção esteja concluída.
DOCUMENTOS:
Impresso para formalização de candidatura
Regulamento das Hortas Urbanas
Declaração de aceitação do Regulamento das Hortas Urbanas
“Puros e Bizarros” é o título do artigo que aborda a pureza do rio Olo
Depois da reportagem sobre a borboleta-azul-das-turfeiras (Phengaris alcon) publicada em dezembro de 2012, a biodiversidade de Vila Real volta a ser tema da revista National Geographic. Desta vez, o tema da reportagem, que pode ser lida na edição de maio de 2016, é o Rio Olo e os macroinvertebrados que habitam esse curso de água. Da autoria de Luís Quinta e com o apoio científico da investigadora Simone Varandas e da equipa que integra o Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas e o Laboratório de Ecologia Fluvial da UTAD, o artigo aborda a riqueza do rio Olo, de águas cristalinas, frias e oxigenadas, o território ideal para cerca de 200 espécies de macroinvertebrados, que passam neste ambiente uma parte da sua vida. O rio tem sido utilizado como modelo biológico para testar indicadores de qualidade da água, uma investigação produzida no âmbito do Programa da Biodiversidade de Vila Real.
A presença de um elevado número de espécies de macroinvertebrados intolerantes à degradação ambiental no rio Olo atesta a pureza das suas águas. Todos os cursos de água nacionais podem albergar inúmeras espécies de insetos, mas só os rios ou curso de água com grande pureza servem de residência a algumas famílias pouco tolerantes às alterações químicas, físicas ou biológicas.
Observadas à lupa, algumas criaturas têm um aspeto assustador. Por isso, não é surpreendente que as bizarras larvas aquáticas tenham servido de inspiração a vários autores de ficção científica. Contudo, as potentes mandíbulas, as garras afiadas, as ventosas eficazes ou os corpos achatados não passam de evoluídas adaptações morfológicas ao tipo de alimentação disponível e ao ambiente agreste agitado por fortes correntes.
Depois de concluída a metamorfose, muitos destes organismos revelam-se belos insetos alados, como libelinhas, libélulas, efémeras ou borboletas. Consoante as espécies, a sua fase de vida subaquática pode durar meses ou anos. Simone Varandas revela uma classificação criteriosa: “de acordo com o índice biótico da Península Ibérica (IBMWP), a cada família é atribuída uma pontuação de acordo com o grau de tolerância a alterações das condições ambientais. O rio Olo é habitado por vários macroinvertebrados com a máxima valorização. Estes organismos permitem conhecer a saúde de um rio e o impacte das atividades humanas nesse ecossistema. A diversidade destes seres é tão grande que certamente haverá algumas espécies novas para a ciência.” Esta é uma nova fronteira para o conhecimento.
Em meados do século XX, o uso de bioindicadores começou a ganhar relevância e o repertório de seres vivos aptos para essa tarefa tem vindo a aumentar e a abranger cada vez mais ecossistemas aquáticos e terrestres.