O município de Vila Real prepara-se para lançar a sétima edição do Festival Internacional de Imagem de Natureza (FIIN 2023), que arranca com a abertura dos Concursos Internacionais de Curtas-metragens, Fotografia e Desenho e o Concurso Juvenil de Imagem de Natureza. Apesar das emergências mundiais e do clima social de incertezas, Vila Real continua a dar o seu contributo para a conservação e preservação da natureza e da biodiversidade.

O Festival é vocacionado para a sensibilização da sociedade para a conservação da natureza e para a preservação do património biológico. Esta edição, tal como as anteriores, proporciona vários eventos e iniciativa, como concursos, workshops e exposições, assim como, uma forte componente de educação ambiental.

Desta forma, a edição 2023 do FIIN está prestes a começar com a abertura dos Concursos de Fotografia, Curtas-metragens e Desenho e do Concurso Juvenil de Imagem de Natureza que pela primeira vez será aberto a todo o país. A fase de candidaturas decorre de 2 de maio a 14 de julho. Sendo que o Festival está agendado para a semana de 6 a 12 de novembro, em Vila Real.

Depois da fase de concursos, o FIIN marcará a agenda dos amantes das artes da imagem com diversas iniciativas: exposições, festival de curtas-metragens, entre outras. Voltará a trazer o Encontro Internacional de Fotografia e Cinegrafia de Natureza que vai para a sua sétima edição e para além do FIIN Vai às Escolas e do As Escolas Vão ao FIIN, teremos a primeira edição do FIIN- Ansião, dedicado aos/às mais experientes e cujo objetivo é a partilha dos registos atuais do património natural e das memórias paisagísticas, faunísticas e florísticas de gerações mais maduras, permitindo assim alargar ainda mais o alcance da mensagem conservacionista para a sustentabilidade do Planeta e aumentar o acervo de memórias do nosso património natural.

Por tudo isto e muito mais, vale a pena vir até ao FIIN 2023, em Vila Real- o destino da Biodiversidade!

Para mais informações e consulta de regulamentos:
www.fiin.pt

Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, foi o convidado das Conferências da Juventude, realizadas no dia 20 de abril em Vila Real, uma iniciativa promovida pela Youth Academy, em parceria com o Município de Vila Real, o Régia Douro Park e a Escola Secundária de São Pedro.

“Estabilidade dos preços e crescimento económico: o impacto do aumento das taxas de juro” foi o tema da Master Class que Mário Centeno deu perante um público jovem e interessado que encheu o auditório da Escola Secundária de São Pedro. Seguiu-se uma receção nos Paços do Concelho, onde o Presidente da Câmara lhe deu as boas-vindas e o convidou a assinar o Livro de Honra do Município e a provar algumas das iguarias locais, num Porto d’ Honra oferecido pela autarquia. Rui Santos agradeceu a disponibilidade e a generosidade do Governador do Banco de Portugal ao aceitar este desafio de vir falar perante uma audiência jovem, numa Lição que terá sido, certamente, profícua para todos.

Mário Centeno referiu que foi um gosto vir a Vila Real, salientando que o Banco de Portugal no quinquénio do seu mandato tem como mote a proximidade e a confiança. “O Banco de Portugal precisa de transmitir essa confiança para a sociedade, pois sem confiança não há investimento, não há crescimento”, sublinhou. Disse ainda que foi essa a mensagem que quis transmitir às “jovens promessas” para quem teve a oportunidade de falar, sem esquecer a proximidade, possível graças ao convite que lhe foi endereçado. Esta visita incluiu ainda uma deslocação ao Regia Douro Park para um encontro com um grupo de empresários da região sobre o tema “A economia portuguesa: desafios para o tecido empresarial português”.

As Conferências da Juventude são uma iniciativa da Youth Academy que tem como objetivo principal a capacitação dos jovens do interior, através do contacto com figuras de destaque nacional em diversas áreas. Alexandre Favaios, Vice-Presidente e Vereador da Juventude, destacou a importância de continuar a apoiar iniciativas deste género, garantindo o total apoio do Município às associações juvenis na dinamização de eventos que estimulem o espírito crítico e participativo e garantam a igualdade de oportunidades.

Nos dias 19 e 20 de abril, a Escola Diogo Cão foi a anfitriã de um grupo de alunos e professores oriundos de duas escolas do Concello de Ribeira, Galiza, que se deslocaram a Vila Real no âmbito do programa de intercâmbios escolares do Eixo Atlântico.  

A comitiva do Concello de Ribeira, composta por 23 alunos, três professores e uma técnica do Ayuntamiento galego, foi recebida na Câmara Municipal pelo Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Educação e Ensino, Alexandre Favaios, que lhes desejou uma boa estadia em Vila Real, e pelo diretor, professores e colegas da Escola Diogo Cão com quem irão partilhar esta experiência. Alexandre Favaios, reconhecendo o interesse e a pertinência do programa nesta ideia de Escola global, manifestou a sua satisfação com este regresso depois da pausa forçada pela pandemia. Em maio será a vez dos alunos da Escola Diogo Cão irem a Ribeira onde terão também a oportunidade de conhecerem um pouco da cultura daquele concelho galego.  

Nos dois dias de estadia em Vila Real a comitiva conheceu o Centro Histórico, visitou o Palácio de Mateus, usufruiu da paisagem natural com caminhadas pelo Parque Corgo e Passadiços, ficou a conhecer diversos projetos que se desenvolvem no Agrupamento de Escolas Diogo Cão como é a sala futuro entre outras atividades que certamente lhes deixaram boas memórias.  

Os intercâmbios escolares foram uma iniciativa do Eixo Atlântico que começou há mais de 20 anos, e que foi retomada, em 2018, por sugestão dos municípios de Vila Real e Santiago de Compostela. Este programa pretende sensibilizar os estudantes para a importância de viver num município integrante do Eixo Atlântico e de formar parte da Eurorregião, bem como promover a realização de experiências didáticas que potenciem o uso do município como recurso educativo.

O Grémio Literário apresentou o n.º 26, IV Série, dos Cadernos Culturais, em sessão realizada em 20 de Abril, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira. 

Trata-se de uma relação, organizada por A. M. Pires Cabral e Elísio Amaral Neves, de figuras vila-realenses cujo comportamento desviante em relação à normalidade justifica a sua classificação como atípicos.  

A apresentação coube ao responsável pelo Grémio Literário e um dos co-autores do Caderno, A. M. Pires Cabral, que explicou a génese do trabalho, inspirado na leitura de quatro obras que falam da sociedade vila-realense num período compreendido, grosso modo, entre a última década do séc. XIX e a primeira metade do séc. XX. As obras em questão são: Naquele tempo... (Recordações da mocidade), de Lotelim (pseudónimo do Dr. Joaquim de Azevedo), Histórias... para a história. Vila Real do meu tempo, de José Luís Rebelo da Silva, Crónicas da Vila, de Chico Costa, e Contos da “Bila”, de Francisco Edgar Ferreira. 

Segundo se lê numa nota introdutória do Caderno: «Essas figuras, tantas vezes marginalizadas, são peças integrantes da grande engrenagem social, e nesse sentido merecem memória — porque divertiram (e alguma vez terão indignado ou mesmo escandalizado) a comunidade com os seus ditos e feitos.» 

A vereadora Mara Minhava, encerrando a sessão, salientou o interesse sociológico deste Caderno e dirigiu ao Grémio Literário palavras de apreço e estímulo.