O Município de Vila Real comunica que o prazo para submissão de candidaturas ao Concurso Juvenil de Imagem de Natureza, integrado no FIIN’20, foi prorrogado. A submissão dos trabalhos deverá ser feita até 15 de Setembro.
Ao longo dos últimos meses tem-se assistido a um crescimento significativo de queixas e publicações nas redes sociais sobre o suposto património arquitetónico destruído e a falta de respeito do executivo municipal Vila-realense por questões de âmbito arqueológico. O último destes casos diz respeito à polémica levantada com a alegada destruição de uma calçada romana, na freguesia da Campeã. Perante as notícias e publicações que replicaram uma informação que não corresponde de todo à verdade, o Município de Vila Real entendeu ser importante prestar um esclarecimento cabal de tudo o que aconteceu no decorrer da realização desta empreitada que levará o saneamento básico ao vale da Campeã, uma obra há muito desejada e necessária para a população.
Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, iniciou a sua intervenção referindo que “esta obra em concreto é da responsabilidade das Águas do Norte mas está no território do concelho de Vila Real e isso motiva o nosso interesse e acompanhamento”, pelo que “no momento em que tomámos conhecimento de que a mesma poderia afetar um caminho muito antigo, eventualmente romano, que se encontra na Campeã, em articulação com a Junta de Freguesia, com as Águas do Norte e, através da arqueóloga Sandra Pereira, com a Direção Regional de Cultura do Norte, procurámos perceber o que poderia ser feito para minimizar o impacto nesse caminho, de eventual interesse arqueológico”.
A arqueóloga Sandra Pereira, responsável pelo acompanhamento da obra, sublinhou que esta situação, que estava a ser acompanhada há cerca de um ano, levou ao desvio do traçado inicialmente previsto para a execução dos ramais. No caso concreto desta calçada/traçado romano, cujo atravessamento era imprescindível para a ligação dos ramais já concluídos, não houve outra alternativa senão a solução encontrada, que mereceu o parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Norte que foi acompanhando de perto o desenrolar dos trabalhos incluindo uma visita de verificação no final da intervenção.
A arqueóloga deixou bem claro que “a lavagem, registo, retirada e recolocação das lajes foi feita de forma minuciosa e cautelosa”, sempre dentro da Lei. No decorrer desta conferência de imprensa foram ainda apresentados alguns dos registos fotográficos e topográficos recolhidos que documentaram passo a passo a evolução dos trabalhos e não deixam quaisquer dúvidas da legalidade e correção da intervenção.
Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, encerrou esta conferência de imprensa lamentando que baste um email ou uma opinião crítica sobre qualquer assunto relacionado com o Município para que uma mentira se torne verdade. O autarca aproveitou ainda a ocasião para sublinhar a importância da confirmação da veracidade das informações antes de se tornarem alvo de ataque.
O Município de Vila Real está a lançar um programa de apoio à esterilização de animais de companhia (cães e gatos) de acordo com a legislação em vigor, com a colaboração dos Centros de Atendimento Médico-Veterinários (CAMV) do concelho.
Este programa insere-se numa política de bem-estar animal, com o objetivo de sensibilizar a população para os benefícios da esterilização de animais de companhia.
Chegamos a um ponto em que são muitos mais os animais que nascem do que os lares adequados para os receber. Todos os anos há animais vítimas de abandono, maus-tratos, atropelamentos, envenenamentos, tudo devido ao excesso de população. Para combater a raiz do problema – a sobrepopulação- é necessário atuar no sentido de prevenir o nascimento constante de novas ninhadas. Isto é conseguido através da esterilização. Os animais esterilizados deixarão de conseguir reproduzir-se, evitando assim que nasça mais uma ninhada sem um lar, destinada a uma vida de sofrimento. Os especialistas garantem e os factos comprovam que esta cirurgia torna-os mais felizes e saudáveis. De facto, para além da vantagem principal referida anteriormente, a esterilização traz inúmeras vantagens, entre as quais temos:
• A esterilização das fêmeas elimina a possibilidade de virem a contrair cancro do ovário ou do útero, bem como previne a piómetra;
• As fêmeas esterilizadas antes do primeiro cio (aproximadamente aos seis/sete meses) têm um risco praticamente nulo de desenvolver tumores mamários, contudo, é possível uma esterilização mais precoce sem que ocorra qualquer consequência sobre o desenvolvimento do animal;
• A esterilização pode reduzir a agressividade nos machos, no entanto, é de referir que a personalidade do animal não muda.
• Animais esterilizados têm menos tendência a fugir, levando uma vida mais segura, longe dos inúmeros perigos da rua como é o caso do atropelamento, uma causa de morte frequente.
A esterilização não causa nenhum mal físico nem psicológico aos animais.
Vamos fazer a nossa parte para pôr um fim à sobrepopulação de animais e, consequentemente, evitar o destino nefasto e anunciado de muitas ninhadas.
A implementação da esterilização como solução para reduzir a sobrepopulação de animais de companhia, para os quais não há donos, é o caminho a seguir.
Os apoios a que este programa se refere são:
- €55 para esterilização de cadelas;
- €30 para esterilização de cães;
- €35 para esterilização de gatas;
- €15 para esterilização de gatos.
Para se candidatarem a estes apoios, os munícipes e associações, após efetuada a esterilização do animal de estimação no CAMV da sua preferência, devem efetuar a candidatura no Espaço de Atendimento ao Cidadão do Município de Vila Real e munirem-se dos seguintes documentos:
- Documento de identificação de animal de companhia, com indicação de esterilização;
- Declaração do Médico Veterinário responsável com data da esterilização;
- Comprovativo de residência do requerente;
- Comprovativo de IBAN.
Foi assinado, no dia 24 de julho, o contrato de financiamento do projeto “Para cá do Marão embalagens não!”, entre a Secretaria-Geral do Ambiente, na qualidade de representante do Estado Português e de Operador do Programa do ‘Programa Ambiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono’, no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE) 2014-2021, e o Município de Vila Real.
Este projeto pretende promover a Economia Circular no setor das embalagens de bebidas de plásticos e latas assente na política dos 5 R´s - repensar, reduzir, reutilizar, reciclar e recusar. Nele estão contempladas cinco ações. A primeira sobre a Reciclagem contempla a instalação de máquinas de reverse vending nas principais lojas retalhistas do Concelho de Vila Real, para a recolha das embalagens de bebidas em plástico e latas não reutilizáveis, de forma a garantir o seu encaminhamento para a reciclagem. Está ainda contemplada a implementação de estruturas para a recolha de chicletes e de pontas de cigarro cujo destino final é a reciclagem e com este material produzir novos materiais, como por exemplo e-tijolos.
A segunda ação debruça-se sobre a Redução e dedica-se à diminuição na produção de resíduos de embalagens de plástico e latas. Prevê-se a instalação de bebedouros nos edifícios e equipamentos municipais e nos agrupamentos de escola, de forma a disponibilizar a água da rede pública e diminuir assim drasticamente a produção de resíduos de garrafas. Contempla ainda o fornecimento de bebedouros para os EcoEventos que o Município promove. A cada bebedouro será associado um sistema de medição (Smart meter) para contabilizar a quantidade de água fornecida por cada equipamento, servindo como indicador real e mensurável da redução dos resíduos de embalagens.
Na terceira ação, subordinada à Reutilização, pretende-se instalar um parque infantil construído totalmente com material reciclado de forma a promover a economia circular associada às embalagens e latas de bebidas.
Na quarta ação a população é chamada a Repensar os seus hábitos do dia-a-dia e a refletir sobre a sua contribuição para a pegada ecológica do planeta. Serão dinamizadas ações de envolvimento da sociedade civil na recolha dos resíduos depositados ao longo do troço urbano do rio Corgo e posteriormente uma exposição desenvolvida por um artista plástico de renome nacional nesta temática.
A quinta ação será de sensibilização dos Vila-realenses para Recusar a produção de resíduos. Nesta fase do projeto as escolas serão convidadas a desenvolver o tema, através da realização de trabalhos, debates e/ou concursos de ideias, sendo os resultados divulgados no final do ano letivo. Todo o projeto será acompanhado de ações de animação e de dinamização a desenvolver ao longo de 18 meses.
O promotor do projeto é o Município de Vila Real e as entidades parceiras são: a RESINORTE, responsável pelo tratamento e valorização dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos nos 35 municípios da região Norte do País; a Associação Douro Histórico, entidade privada, sem fins lucrativos, dedicada à promoção do desenvolvimento das populações abrangidas pela respetiva área social; o Laboratório de Paisagem cujos sócios constituintes são a Câmara Municipal de Guimarães, as Universidades do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, apostando na investigação e desenvolvimento como motor para definição de novas políticas ambientais e, ainda os supermercados com maiores dimensões no concelho: Auchan, Continente, Intermarché e Pingo Doce.
O custo total do projeto é de 751.103,94€ com um investimento por parte do Município de Vila Real na ordem dos 184.782,24€. O restante valor advêm do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu - EEA Grants e da Secretaria-Geral do Ambiente.
Já são conhecidos os resultados do concurso
Na primeira categoria, dedicada a projetos em nome individual, o júri eleito decidiu premiar a jovem Filipa Brandão Canilhas Carvalho Correia e o seu Mudança + - Programa Contra a Obesidade Infantil. Este projeto, de índole social, pretende dar resposta à elevada taxa de obesidade infantil em Portugal, apoiando gratuitamente 180 crianças com excesso de peso, todas elas frequentadoras do 1º Ciclo. O programa, que terá a duração de 3 anos, atuará em áreas tão diversas como a dança, exercício físico, psicologia, nutrição, educação e apoio social, estando previsto que os alunos possam contactar com equipa três vezes por semana.
Na segunda categoria, focada nas Associações Juvenis/Grupos Informais de Jovens, o projeto vencedor dá pelo nome de VR Connect e foi desenhado pela Associação Juvenil (RNAJ) Universe Posture. Apontando a Sustentabilidade, Empreendedorismo e Inovação como factores-chave para a fixação de jovens talentos no Município de Vila Real, assumem como principal objetivo a criação de uma plataforma digital dotada de meios que permitam a divulgação de conhecimento, a promoção de networking empresarial com os estudantes e o desenvolvimento pessoal e profissional destes jovens, invertendo a tendência de fuga do interior transmontano, criando oportunidades sustentadas de fixação de jovens com grande potencial, capazes de imprimir uma cultura de maior dinamismo.
Cada um dos vencedores receberá a quantia de 5000€, que será entregue tendo em conta a maturidade do projeto, catalisando a criatividade e o espírito empreendedor destes jovens.
Também já foram revelados os contemplados com a Medalha Municipal de Mérito Juvenil. O Conselho Municipal da Juventude de Vila Real decidiu, na categoria individual, atribuir a medalha a Tiago André Queiroz Olhero que se destacou na área do ténis de mesa. Na categoria referente a Associações Juvenis ou Grupos Informais de Jovens, a distinção coube ao grupo ROTARACT - Club de Vila Real. De recordar que, em conjunto com a Medalha de Mérito, será entregue um cheque no valor de 500€ na categoria individual e de 750€ na categoria Associação Juvenil/Grupo Informal.
Este reconhecimento mostra que o Município entende a importância que o envolvimento das autarquias pode desempenhar na implementação de estratégias de promoção da cidadania e envolvimento dos jovens, individualmente ou através de grupos informais ou organizados.
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