Desceram a Av. Carvalho Araújo, em direção à Praça do Município, todas engalanadas e cheias de brio, as 19 Marchas de Santo António que na noite de 12 de junho, vésperas do dia consagrado ao santo popular, trouxeram os foliões ao centro da cidade.

O muito público que assistiu e vibrou, apesar da noite fresca que se fez sentir, não arredou pé e manteve-se “até às tantas” para ver marchar familiares e amigos, passando o calor humano e entusiasmo que os foliões sempre esperam e que afasta o “nervoso miudinho”.

A Câmara Municipal levou a cabo este ano mais uma edição das Marchas de Santo António, depois de em 2014 ter terminado com um interregno de cinco anos, contanto com a imprescindível participação e mobilização das Freguesias e associações culturais do concelho.

As Marchas de Santo António são uma tradição que se afirma na capital trasmontana e atrai um número cada vez maior de locais e turistas à procura dos momentos que aliam a música popular e a gastronomia, tão típicos das festas dos santos populares, durante todo o mês de junho.

Marchas participantes:

- CCD dos Trabalhadores do Município

- Freguesia de Folhadela

- UF de Constantim e Vale de Nogueiras

- Freguesia de Parada de Cunhos

- Freguesia de Mateus

- Freguesia de Andrães

- Freguesia de Mondrões

- Associação Mérito Rebelde

- Freguesia de Lordelo

- UF Borbela e Lamas de Ôlo

- Freguesia de Vila Real

- UF Adoufe e Vilarinho de Samardã

- UF Mouçós e Lamares

- Freguesia de Vila Marim

- Freguesia de Abaças

- Freguesia de Torgueda

- Freguesia da Campeã

- Freguesia de Arroios

- UF S. Tomé do Castelo e Justes

Vila Real acolhe, no próximo dia 4 de julho de 2015 (sábado), entre as 15h00 e as 18h00, na Vila Velha, o IV Festival de Estátuas Vivas, uma iniciativa através da qual se pretende reunir estátuas humanas, ou seja, pessoas que se caracterizam e se colocam em locais estratégicos, imóveis durante muito tempo, reagindo apenas às pessoas que por elas passam.
À semelhança dos anos anteriores o Festival de Estátuas Vivas de Vila Real pretende juntar estátuas com experiência neste género de iniciativas a outras pessoas que queiram experimentar a sensação de imobilidade e fantasia. Para o efeito, deverão ser efetuadas inscrições (gratuitas), até 27 de junho, impreterivelmente.
O evento, organizado pelo Município de Vila Real e pela Quimera Associação, integra a programação das Festas da Cidade e a comemoração dos 500 anos do Foral Manuelino a Vila Real, que dá a temática ao Festival. A edição deste ano conta ainda com a colaboração da Escola Secundária Camilo Castelo Branco e com o apoio do IPDJ de Vila Real, da Casa Lapão e da Lavradores de Feitoria.
O regulamento e a ficha de inscrição podem ser descarregados no site do Museu, em www.mvv.cm-vilareal.pt.
Paralelamente ao Festival irá decorrer uma feirinha pelo que os interessados em participar na mesma poderão obter mais informações no referido endereço.

O Município de Vila Real promoveu de 1 a 5 de junho, a II edição da Mostra Escolar, uma iniciativa que contou com a participação dos estabelecimentos de educação e ensino e instituições do concelho. Ao longo de cinco dias a Praça do Município foi o palco de inúmeras atividades de animação organizadas pelos estabelecimentos escolares que num ambiente descontraído e alegre foram convidados a partilhar com a comunidade os diferentes projetos educativos desenvolvidos ao longo do corrente ano letivo. As crianças puderam, ainda, assistir a outras atividades organizadas pelo Município, em parceria com diversas instituições do concelho, nomeadamente teatro, demonstrações, exposições, workshops, desporto, jogos, entre outras, que certamente lhes ficarão na memória. Refira-se que a Mostra Escolar desenvolve-se de acordo com os princípios da Carta das Cidades Educadoras, de cuja Associação Internacional Vila Real faz parte desde 2004, e com ela pretende-se o envolvimento ativo de toda a comunidade, através da participação de diversas instituições que atuam transversalmente no concelho.

Foi com uma Marcha Silenciosa contra a violência que o Município de Vila Real encerrou, no dia 5 de junho, o Projeto Violência? Não obrigado, desenvolvido em algumas escolas do concelho no ano letivo que agora termina, em parceria com a Urze Teatro e que contou com o apoio do Rotary Club de Vila Real. A semana aberta que decorreu de 1 a 5 de junho incluiu, ainda, a realização de um programa especial de rádio transmitido na Universidade FM e a abertura de duas exposições. A exposição “DAR VOZ AO SILÊNCIO”, exposição de campanhas de sensibilização da APAV, que este ano assinala 25 anos, e que estará patente até ao próximo dia 27 de junho, no Museu de Arqueologia e Numismática, e a exposição de trabalhos realizados por alguns alunos das escolas que participaram no projeto, patente nos Claustros da Câmara Municipal, até ao dia 15 de junho. Prevenir e sensibilizar contra todas as formas de violência foi o objetivo deste programa que aliou teatro e cidadania. Inspirado pelo Método do «Teatro do Oprimido» desenvolvido pelo dramaturgo Brasileiro Augusto Boal nas décadas de 60 e 70, foi implementado nas escolas Agostinho Roseta, Camilo Castelo Branco, Morgado Mateus, NERVIR e São Pedro, que aceitaram o desafio lançado pelo Município para participar num projeto inovador de intervenção junto dos jovens onde a principal ferramenta de trabalho foi o Teatro. Assim, ao longo dos últimos meses realizaram-se várias performances teatrais sobre a temática da violência exercida sobre as mulheres e mais de 100 sessões distribuídas pelas diferentes escolas, onde a temática da violência mereceu destaque através da experiência teatral que conduziu à preparação do espetáculo realizado no dia 23 de abril, que juntou em palco mais de cinquenta pessoas, entre atores profissionais e alunos numa experiência única para todos. Refira-se que este projeto surge no âmbito das medidas de apoio à igualdade e de prevenção e combate à violência, áreas de intervenção que o Município assumiu como prioritárias.