O Desfile das escolas, no dia 9 de fevereiro, abrirá os festejos do Carnaval 2018, com milhares de crianças e jovens a colorirem as ruas de Vila Real. O cortejo sairá do jardim da carreira, por volta das 09h30, e passará pela zona história até à Praça do Município, local onde os foliões do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, da Escola Profissional da Nervir, da Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real, do NucliSol Jean Piaget Vila Real, do Colégio de São José, do Infantário de Vila Real e do Centro Social e Paroquial de Mateus, se concentrarão depois de percorrerem as ruas da cidade com a alegria, o brilho e a animação tão característicos desta época.
A festa continua no Domingo, dia 11 de fevereiro, com a realização do Corso de Carnaval, promovido pelo Município de Vila Real, com o apoio das Juntas de Freguesia e Coletividades Aderentes. O corso sairá do Regimento de Infantaria nº13, por volta das 15h30, e seguirá pela Avenida Aureliano Barrigas, Reta das Boxes e Avenida 1º de Maio até à Avenida Carvalho Araújo.
No dia 12, pelas 15h00, o Festival Aquático irá animar as Piscinas Municipais. Neste mesmo dia, a partir das 23h00, realiza-se mais o Arraial de Carnaval, junto à Biblioteca Municipal, uma iniciativa promovida pela AAUTAD em parceria com o Município.
Em 2017 o Teatro Municipal de Vila Real manteve a dinâmica que lhe tem garantido um lugar de destaque no panorama das capitais de distrito nacionais e que tem obtido reconhecimento no meio cultural português e junto do público. A diversidade, a intensidade e a qualidade da programação do teatro vila-realense são uma referência e têm contribuído de forma decisiva para a afirmação de Vila Real.
Além disso, o ano viu ainda reforçada a estratégia de programação, com a introdução de algumas novidades mais subtis e outras mais notórias, como a criação do primeiro festival de dança contemporânea do interior norte, o Algures a Nordeste, e, no âmbito do mesmo projecto, a produção de duas criações originais: Vestígio e Barro.
No início de uma nova temporada, com as interrogações que o futuro sempre traz, é altura de fazer uma retrospectiva da temporada anterior em imagens e dados estatísticos.
Em 2017 o Teatro Municipal de Vila Real organizou ou acolheu mais de 280 eventos, entre programação própria (aproximadamente 200) e produções de agentes e instituições locais.
No âmbito da programação própria, realizaram-se 13 espectáculos de dança, 23 de teatro, 21 de teatro de rua e novo circo, 15 exposições, 30 sessões de cinema e mais de 60 concertos de vários géneros musicais, entre outros.
Estes eventos tiveram 48 mil espectadores e o Teatro recebeu ao longo do ano 245 mil visitantes. A taxa média de ocupação dos espaços foi de cerca de 75%.
Em concreto, passaram pelos palcos do TVR na área da música artistas consagrados como António Zambujo, The Gift, Miguel Araújo (com Via), Blind Zero, Aurea, Capitão Fausto, Luísa Sobral, Virgem Suta, Salvador Sobral, Noiserv, Raquel Tavares, The Black Mamba, Os Azeitonas, Camané e Lula Pena.
Muitos artistas emergentes tiveram também oportunidade de se apresentarem ao público vila-realense, em concertos isolados ou em ciclos e festivais: Lince, Nice Weather For Ducks, Ghost Hunt, Stereossauro, We Bless This Mess, Marco Luz, Birds Are Indie, Salto, GrandFtaher’s House, First Breath After Coma, Omiri, Palankalama, O Gajo, Sampladélicos, Port du Soul, M-Pex, Walter Hidalgo e Atlântida Guitar Trio, La Miseria Deluxe, Cachupa Psicadélica, Steve Smyth, :Papercutz, Memória de Peixe, Hot Air Balloon, Captain Boy, S. Pedro, Orquestra Fina, Cassete Pirata, Trêsporcento, entre outros.
A dança teve espectáculos de várias tendências e constituiu simultaneamente uma boa mostra da produção portuguesa. Além do bailado do Russian Classical Ballet, actuaram António Cabrita e São Castro, Kale Companhia de Dança, Companhia Nacional de Bailado (com 4 peças da digressão que celebrou os seus 40 anos), Companhia Paulo Ribeiro, Momentum Crew, Victor Hugo Pontes, Companhia de Dança de Almada, Companhia de Dança Contemporânea de Évora, Quorum Ballet, Olga Roriz, Joana Providência / Teatro do Bolhão, Mafalda Deville / Companhia Instável.
Representaram-se também vários géneros de teatro. Além das produções de teatro de rua e de novo circo do ciclo Arruada e de 3 produções do Teatro Nacional D. Maria II, com encenações de Marco Martins, Bruno Bravo e outros, apresentaram-se espectáculos de Limite Zero, Teatro Reflexo, Marionetas do Porto, Elmano Sancho, António Fonseca e José Alves, João Lagarto, Visões Úteis, Ao Cabo Teatro / Nuno Cardoso, Chapitô, Ensemble, José Pedro Gomes e António Machado, Teatro das Beiras, Artimagem, Chão de Oliva, Lua Cheia, Pé de Vento, e ainda as companhias locais Peripécia, Filandorra e Urze. No Arruada, participaram companhias de Portugal, Espanha e França, a saber: Cirk About It, Circolando, Artelier?, Teatro do Mar, Vaivén Circo, Companhia da Esquina, Radar 360º, Jean Philippe Kikolas, Boca de Cão, Bigolis Teatre, Projecto EZ, Holoqué, Picto Facto, Nuvem Voadora, Tiritirantes, Teatro em Caixa, Ymedio Teatro.
Como tem vindo a ser hábito, o Teatro de Vila Real co-produziu ou apresentou vários projectos com artistas ou produtores locais. Foram 16 os projectos continuados ou pontuais apoiados ou co-produzidos: ‘Fuga de Bacho n.º 4’ (reposição com o Mistério da Cultura), Bié, Umbíguo/Ricardo Tojal, Shortcutz, Cinema e Poesia (Colectivo Calhau e Shortcutz), ‘Oficinas Para Brincar’ e ‘Workshop Nas Férias’ (com a Lua de Alecrim), ‘Picolé Com Tectos’ e ‘Incalma’ (com a Transa), ‘Stand Down’ (estreia de Ángel Fragua), Academia Ad Libitum (com Inquieta), Os Putos do Jazz, ‘Concerto de Aranjuez’ (Paulo Vaz de Carvalho + Orquestra do Norte), Ponto de Guitarra, Look Closer Sessions e MAPI (com a Urze). No âmbito do apoio a artistas locais, foram organizados pelo TVR lançamentos de novos discos de Bié, Bardino e L Pertués.
Assegurou-se também o habitual apoio a agentes regionais, de diversas áreas, sob a forma de acolhimento de quase uma centena de eventos promovidos por associações, escolas e outras instituições do concelho.
Além de ter dado continuidade aos seus ciclos e festivais mais antigos e mais recentes — FAN, Vinte e Sete, Concertos de Verão, Concertos ao Pôr-do-Sol, Douro Jazz, Boreal, Ponto de Guitarra e Arruada (este em parceria com os Serviços de Turismo da CMVR) —, em 2017 o TVR criou, juntamente com o Teatro Municipal de Bragança, o primeiro festival de dança contemporânea do interior norte, o Algures a Nordeste. No âmbito deste mesmo projecto, e igualmente em parceria com o TMB, foram produzidas no ano passado duas criações originais: Vestígio e Barro.
O Serviço Educativo, além de espectáculos para públicos infanto-juvenis, organizou 13 workshops em diversas áreas artísticas, o último dos quais culminando com uma apresentação pública.
O Município de Vila Real volta em 2018 a marcar presença no Xantar, Salão Internacional de Turismo Gastronómico, que decorre de 31 de janeiro a 4 de fevereiro em Ourense, cidade galega geminada com Vila Real desde 1983. Trata-se de um dos mais importantes certames gastronómicos realizados na península ibérica que atrai todos os anos milhares de pessoas até ao recinto da Expourense, transformando aquele espaço num grande centro de restauração e numa oportunidade única para despertar o interesse turístico dos muitos visitantes.
Considerando que o principal objetivo do Xantar é defender a cultura da qualidade gastronómica posicionando-a como um importante fator de atração turística e uma partilha de sabores e experiências esta mostra é, também, um ponto de encontro dos recursos turísticos. Assim, o Município de Vila Real continua a apostar nesta participação para mostrar o que de melhor a região tem para oferecer, desde a boa cozinha, aos vinhos, passando pelos grandes eventos que colocam Vila Real na rota de um turismo de qualidade. O Circuito Internacional de Vila Real voltará a ser o evento em destaque no stand institucional do Município numa aposta na divulgação fora de portas daquele que foi eleito o melhor traçado citadino do mundo.
O Perfil do Aluno esteve em debate, a nível nacional, no dia 15 de janeiro. Tratou-se de uma iniciativa do Ministério de Educação em colaboração com a Federação Nacional de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário, através da qual foi lançado o desafio às escolas para suspenderem, por um dia, a rotina diária e organizarem um momento para reflexão e trabalho em torno desta temática.
Para além da realização de uma conferência nacional, que foi transmitida a partir de Lisboa para todo o País através de videodifusão, decorreram conferências locais simultâneas em centenas de escolas e atividades paralelas com a participação de professores, alunos, encarregados de educação, autarcas, empresários.
O Município de Vila Real, em parceria com todos os estabelecimentos de ensino da rede pública, não quis ficar de fora desta reflexão, para a qual também foram convidados pais/encarregados de educação, alunos, professores, entre outros. Esta iniciativa permitiu a troca de opiniões entre os vários agentes educativos que marcaram presença no auditório da Biblioteca Municipal, que reconheceram como fundamental esta partilha de experiências e conhecimento, para garantir um ensino mais próximo das reais expectativas e necessidades dos alunos.
Com esta iniciativa, o Ministério da Educação, em colaboração com a Federação Nacional de Associações de Estudantes dos Ensinos Básico e Secundário, pretende refletir sobre a organização da escola portuguesa, o desenvolvimento curricular e as metodologias de ensino, de modo a tornar realidade um perfil de alunos de base humanista que, constituindo uma referência comum de rigor, tenha em atenção as diferenças.
O projeto " Um milhão de árvores por município para salvar o clima" é um esforço planeado e coordenado pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, com a colaboração e empenho dos municípios, freguesias e baldios dos respetivos concelhos.
Dia 26 de janeiro, pelas 15h00, na Campeã, Vila Real, será apresentado o projeto" Um milhão de árvores para salvar o clima", com a plantação de algumas árvores pelos alunos das escolas locais, pelas entidades participantes e pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.
O Município de Vila Real é o primeiro aderir a este novo projeto, assumindo o compromisso de atingir a ambiciosa meta de plantar um milhão de árvores no seu território nos próximos cinco anos.
O objetivo da Quercus e das demais entidades associadas é o de continuar a contribuir para um correto ordenamento florestal do território nacional, numa tentativa de melhorar a gestão e diminuir o risco de incêndio, através da implementação de mosaicos de floresta autóctone e da manutenção de faixas de espécies ripícolas ao longo das linhas de água.
A iniciativa pretende reflorestar cerca de 1.000 hectares de áreas públicas, privadas ou comunitárias por concelho com 1.000.000 árvores de árvores de espécies autóctones, tal como tem sido feito em todos os processos de reflorestação promovidos pela Quercus. Serão utilizadas técnicas de plantação, sementeira e aproveitamento da regeneração natural.
Com o objetivo de manter a floresta nativa com espécies autóctones, serão plantados carvalhos, castanheiros, sobreiros e outras, o que contribuirá para um aumento do sequestro de carbono, melhoria das propriedades e conservação dos solos, melhoria da qualidade da água e do ar e enriquecimento da biodiversidade de cada região.
Paralelamente, e como a conservação e gestão dos espaços florestais não existe se não existirem pessoas, a implementação deste projeto contribuirá para um aumento do bem-estar das populações rurais, do emprego, de novas oportunidades de empreendedorismo, e, de uma forma global, para melhorar a qualidade de vida das populações. O combate ao aquecimento global e às alterações climáticas tem de ser um combate de toda a sociedade para tentar evitar o colapso do planeta e a extinção das espécies.
O aquecimento global está diretamente relacionado com a acumulação de gases com efeito de estufa na atmosfera, como o CO2.
O método mais eficaz para retirar CO2 da atmosfera é plantar floresta.
Para além da Quercus, das Câmaras Municipais, das Juntas de Freguesia e dos Baldios, pretende-se envolver associações, escolas, universidade, empresas, grupos desportivos e recreativos e cidadãos em geral, que serão convidados a participar em todas as ações de planeamento e implementação necessárias no âmbito desta iniciativa.
QUE ESPÉCIES SERÃO PLANTADAS?
As espécies a utilizar neste projeto são:
Carvalho-negral; Carvalho-alvarinho; Carvalho-cerquinho; Pinheiro-bravo; Pinheiro-silvestre; Pinheiro-manso; Zimbro; Castanheiro; Sobreiro; Azinheira; Cerejeira; Nogueira; Bordo; Amieiro; Lodão-bastardo; Azevinho; Medronheiro; Pilriteiro; Freixo; Loureiro; Folhado; Macieira-brava; Pereira-brava; Salgueiro; Mostajeiro; Vidoeiro; Azereiro; Teixo; Zelha; Tramazeira; Sabugueiro.
As espécies serão instaladas, sempre que possível, em povoamentos mistos ou em mosaicos de modo a promover a maximização da biodiversidade e a diminuição do risco de incêndio.
Para mais informações contactar:
Quercus:João Branco, Presidente da Direção Nacional da Quercus
tlm: 937788472 - E-mail:
Município de Vila Real: Carlos Silva, Vereador
tlm: 939480902 - E-mail: