No dia 12 de fevereiro, deu-se mais um importante passo para a preservação do património cultural imaterial, com a assinatura de uma Carta de Compromissos, que tem como intuito a inscrição das Tunas Rurais do Marão e do Alvão no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
Este documento vincula o interesse e vontade das Câmaras Municipais de Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Amarante, juntamente com as Tunas Rurais de Soutelo, Bisalhães, Campeã, Carvalhais e Ansiães, bem como da Associação Arquivo de Memórias, de contribuírem para a preservação deste valioso património.
De salientar que a Direção Regional de Cultura do Norte acompanhará o processo de inscrição das Tunas Rurais do Marão e do Alvão no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, auxiliando neste desígnio.
Neste âmbito, destaca-se uma das iniciativas que tem sido levada a cabo para manter o dinamismo das Tunas: “O TOQUE”- Encontro de Tunas Rurais do Marão e do Alvão, um projeto conjunto da Associação Arquivo de Memórias, das Câmaras Municipais e das Tunas Rurais envolvidas, que celebrou a sua 5ª edição, no passado sábado, em Santa Marta de Penaguião.
Com esta iniciativa, pretende-se sensibilizar para a riqueza patrimonial deste género de tunas e para a importância de dinamização das que ainda estão ativas, bem como para a reanimação daquelas que já cessaram atividade ou para apoiar a criação de novas.
Este é apenas um exemplo do trabalho de inventariação e de preservação do património, quer material, quer imaterial, que tem vindo a ser feito e que mereceu destaque na candidatura de Vila Real a Capital Europeia da Cultura 2027. Assumindo-se a cultura como um bem essencial, o património cultural desempenha um papel preponderante na identidade dos indivíduos e das comunidades, pelo que é fundamental a sua proteção e valorização, como forma de garantir o seu usufruto às gerações futuras, perpetuando-se, assim, a nossa herança cultural.
cultura como um bem essencial, o património cultural desempenha um papel preponderante na identidade dos indivíduos e das comunidades, pelo que é fundamental a sua proteção e valorização, como forma de garantir o seu usufruto às gerações futuras, perpetuando-se, assim, a nossa herança cultural.