O Executivo Municipal visitou, no dia 8 de novembro, o alargamento da Zona Industrial de Constantim e a empreitada da nova Zona Empresarial. Dois compromissos assumidos em 2021, estando um concretizado e o outro em execução.
A ampliação da atual Zona Industrial de Constantim, que teve um investimento de aproximadamente 2 milhões de euros, permitiu a criação de 18 novos lotes. Destes 18 lotes, como referiu o Presidente da Câmara Municipal “nove já estão escriturados, isto é, já foram entregues às empresas para que, o mais depressa possível, possam iniciar a edificação dos seus espaços, que levará à criação de novos postos de trabalho e a um investimento considerável”. Rui Santos adiantou ainda que “os outros nove lotes estando comprometidos temos a expectativa de que nos próximos dois a três meses possam, também eles, estar escriturados”.
Nuno Augusto, Presidente do Régia Douro Park, disse que as novas empresas que se instalarão nos nove lotes já escriturados “são da área da logística, dos transportes, da distribuição, da mecânica e oficinas, empresas que precisam de áreas relativamente pequenas, mas que irão criar muitos postos de trabalho”.
Seguiu-se a visita à empreitada da nova Área de Acolhimento Empresarial – Polo II – Zona Industrial de Constantim, cuja execução foi dividida em duas fases, encontrando-se a decorrer a fase 1 que contempla uma área de implantação de cerca de 34ha, de um total de 50, onde serão construídos oitenta lotes. Esta fase contempla ainda a execução dos acessos à segunda fase, uma vez que é por lá que irão passar a maior parte das infraestruturas de alimentação a esta fase. A primeira fase deste loteamento, um investimento de cerca de 10 milhões de euros, deverá estar pronta daqui a nove meses, incluindo a ligação das redes de saneamento e águas pluviais. O resto da pavimentação ficará concluída três meses depois.
Com salientou o Presidente da Autarquia “trabalhámos vários anos para adquirir terrenos, foram mais de trezentos proprietários, mais de duzentas parcelas, que permitirão construir oitenta lotes, ficando já as infraestruturas para a segunda fase, na qual serão disponibilizados mais 54 lotes. Com esta resposta todas as empresas que se queiram instalar em Vila Real, e que nós procuraremos ativamente que se instalem em Vila Real, terão espaço para o fazer, num local absolutamente privilegiado, perto da A24, perto da A4, num nó estratégico, melhor localização era quase impossível encontrar”, concluiu.
Rui Santos recordou ainda que a nova zona empresarial “era uma ideia antiga, em 2010, com fundos comunitários aprovados, deixaram cair este empreendimento, nós conseguimos reerguer este objetivo e estamos a concretizá-lo. Dizer também que este processo tem um atraso de pelo menos um ano e meio, já devia estar concluído. Houve uma providência cautelar que demorou a ser despachada. Esta empreitada, que deveria estar hoje a ser inaugurada, está em obra, mas mais vale tarde do que nunca”.
Refira-se que em resultado deste atraso a Câmara Municipal, que tinha uma candidatura aprovada, teve que fazer outra candidatura aguardando o resultado da mesma, sendo expectável que venha a contar com apoio comunitário no valor de 1,5 milhões de euros.