MUNICÍPIO DE VILA REAL ASSEGURA LEGALIDADE DA INTERVENÇÃO NA CALÇADA ROMANA NA CAMPEÃ

IMG 4284 copiarAo longo dos últimos meses tem-se assistido a um crescimento significativo de queixas e publicações nas redes sociais sobre o suposto património arquitetónico destruído e a falta de respeito do executivo municipal Vila-realense por questões de âmbito arqueológico. O último destes casos diz respeito à polémica levantada com a alegada destruição de uma calçada romana, na freguesia da Campeã. Perante as notícias e publicações que replicaram uma informação que não corresponde de todo à verdade, o Município de Vila Real entendeu ser importante prestar um esclarecimento cabal de tudo o que aconteceu no decorrer da realização desta empreitada que levará o saneamento básico ao vale da Campeã, uma obra há muito desejada e necessária para a população.
Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, iniciou a sua intervenção referindo que “esta obra em concreto é da responsabilidade das Águas do Norte mas está no território do concelho de Vila Real e isso motiva o nosso interesse e acompanhamento”, pelo que “no momento em que tomámos conhecimento de que a mesma poderia afetar um caminho muito antigo, eventualmente romano, que se encontra na Campeã, em articulação com a Junta de Freguesia, com as Águas do Norte e, através da arqueóloga Sandra Pereira, com a Direção Regional de Cultura do Norte, procurámos perceber o que poderia ser feito para minimizar o impacto nesse caminho, de eventual interesse arqueológico”.
A arqueóloga Sandra Pereira, responsável pelo acompanhamento da obra, sublinhou que esta situação, que estava a ser acompanhada há cerca de um ano, levou ao desvio do traçado inicialmente previsto para a execução dos ramais. No caso concreto desta calçada/traçado romano, cujo atravessamento era imprescindível para a ligação dos ramais já concluídos, não houve outra alternativa senão a solução encontrada, que mereceu o parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Norte que foi acompanhando de perto o desenrolar dos trabalhos incluindo uma visita de verificação no final da intervenção.
A arqueóloga deixou bem claro que “a lavagem, registo, retirada e recolocação das lajes foi feita de forma minuciosa e cautelosa”, sempre dentro da Lei. No decorrer desta conferência de imprensa foram ainda apresentados alguns dos registos fotográficos e topográficos recolhidos que documentaram passo a passo a evolução dos trabalhos e não deixam quaisquer dúvidas da legalidade e correção da intervenção.
Rui Santos, presidente da Câmara Municipal, encerrou esta conferência de imprensa lamentando que baste um email ou uma opinião crítica sobre qualquer assunto relacionado com o Município para que uma mentira se torne verdade. O autarca aproveitou ainda a ocasião para sublinhar a importância da confirmação da veracidade das informações antes de se tornarem alvo de ataque.

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