ANA GONÇALVES: SEGUNDO LIVRO

ana_goncalvesAna Gonçalves (Bragança, 1988) tinha já feito a sua estreia literária em 2008, com o romance Ópera de Cristal. Reaparece agora com um livro de poesia, Simplesmente eu, publicado pela Corpos Editora e avalizado pela World Art Friends.
Muito jovem ainda, a sua escrita poética tem naturalmente qualquer coisa de ingenuamente adolescente no modo como reflecte as emoções, desilusões, anseios e revoltas da autora, mas tem igualmente uma intensidade e sinceridade assinaláveis.
O livro foi apresentado no dia 22 de Julho de 2009, em sessão organizada pelo Grémio Literário Vila-Realense. Apresentou Henrique Morgado, que fez notar um certo tom geral disfórico nos poemas de Ana Gonçalves e incitou a autora a prosseguir na escrita, dando-a como exemplo a seguir pelos jovens que tanto maltratam a língua portuguesa e manifestam total desinteresse pela actividade literária.

ROMANCE DE ESTREIA

emilio_mirandaEmílio Miranda, nascido em 1966 em Angola de pais trasmontanos, acaba de publicar o seu romance de estreia, A princesa do Corgo.
É um romance que tem por ambiente Vila Real – não a actual, mas a da fundação dionisina. O subtítulo (Mistérios e lendas de Vila Real de Panóias) o confirma. De facto, é uma obra que, não sendo propriamente de natureza histórica, se enquadra num momento histórico bem definido: o da fundação de Vila Real.
Emílio Miranda oferece neste livro uma história que prende o Leitor, escrita com notável correcção de linguagem.
O livro foi apresentado ao público no dia 24 de Junho, adequadamente no Museu da Vila Velha, já que é justamente a Vila Velha cenário de grande parte do romance.
O Autor tem já pronto para publicação novo romance, Teppô-Ki – O livro dos mosquetes, de ambiência nipónica.

BARROSO DA FONTE: LIVRO DE POLÉMICA

barroso_fonteBarroso da Fonte, um dos mais fecundos autores trasmontanos, autor de perto de quatro dezenas de títulos (poesia e estudos de diversas naturezas) e muitas centenas de artigos na imprensa, acaba de dar à estampa um livro de polémica, justamente intitulado Afonso Henriques: Um rei polémico (edição conjunta da Âncora Editora e Editora Cidade Berço), em que contesta a opinião de Almeida Fernandes (aliás um reputado medievalista nascido em Britiande, Lamego), segundo a qual D. Afonso Henriques terá nascido em Viseu.
Armando-se de abundante documentação, Barroso da Fonte insiste na tese mais ou menos consensual do nascimento do nosso primeiro rei em Guimarães (tese que aliás o próprio Almeida Fernandes expendera anteriormente).
Nesta sua mais recente publicação, Barroso da Fonte mostra que nada perdeu da agilidade da sua prosa e sobretudo da combatividade e energia com que defende os seus pontos de vista.
Sobre a bondade da sua tese, que se pronunciem os especialistas.

RUI PIRES CABRAL: “ORÁCULOS DE CABECEIRA”

oraculosRui Pires Cabral (Macedo de Cavaleiros, 1967) acaba de publicar mais um livro de poesia: Oráculos de Cabeceira (edição da Averno, Lisboa), dedicado «aos meus trezentos leitores», com capa e ilustrações de Daniela Gomes, jovem artista vila-realense.
Considerado um dos nomes cimeiros da jovem poesia nacional, Rui Pires Cabral mantém neste livro a qualidade a que já nos habituou. É uma poesia marcada pelo desencanto e pela busca de sentido para a vida, em que o autor projecta os seus medos e angústias com grande autenticidade e total ausência de pose e afectação – e esta será uma das razões por que os seus poemas nos tocam tanto.
Um dos primeiros poemas abre assim: «Ontem choveu sem descanso / e fizemos tudo mal. São dias / de pedra e aço – alguém sabe / onde nos levam? (…)» Está dado o mote: o resto do livro são magníficas glosas deste mote.

E morreram felizes para sempre

e_morreramNo passado dia 15 de Junho, foi feita a apresentação de mais um livro de Carla Ribeiro no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, em sessão organizada pelo Grémio Literário Vila-Realense.
A obra em questão é uma colectânea de contos, com o sugestivo, promissor e provocatório título de E morreram felizes para sempre. Saiu com a chancela da HM Editora. Apesar de contar apenas 23 anos de idade, este é já o nono título que Carla Ribeiro dá à estampa, entre poesia, romance e conto.
E morreram felizes para sempre é constituído por oito contos, na maioria curtos, de ambiência gótica, a fazer lembrar um pouco os contos de mistério e terror de Edgar Allan Poe.
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